A partir da próxima semana, os reeducandos da Cadeia Pública de Colniza vão trabalhar na fabricação de bloquetes (paralelepípedos de cimento) que serão utilizados no calçamento das vias públicas do município. A iniciativa é uma parceria entre o Ministério Público Estadual, que viabilizou a implantação da fábrica dentro da unidade prisional, Prefeitura de Colniza, que doou os equipamentos, e Cadeia Pública.
De acordo com o diretor da Cadeia Pública, Pedro Ferreira Martins Filho, a principio, apenas seis reeducandos, que cumprem pena no regime semi-aberto, vão trabalhar na fábrica. “O objetivo é ampliar o trabalho aos demais reeducandos da unidade, mas primeiro é preciso ampliar os muros e reforçar o trabalho de segurança”, declarou o diretor, acrescentando que também serão adotados critérios para a seleção dos reeducandos. “É preciso ter um histórico de bom comportamento na unidade, além de demonstrações de aptidão para o trabalho”.
O diretor disse que os reeducandos serão remunerados. “Vamos fazer uma reunião com representantes do Ministério Público e da Prefeitura Municipal para definir os critérios da remuneração de acordo com Lei de Execuções Penais”. Os reeeducandos terão um dia de pena reduzido a cada três dias trabalhados.
Artesanato – O prefeito de Colniza, Sérgio Bastos dos Santos, disponibilizou ao diretor da Cadeia Pública, uma barraca na feira do município para exposição dos produtos de artesanato produzidos pelos reeducandos da unidade prisional. Entre os produtos feitos pelos reeducandos destacam-se as redes, panos de prato, toalhas de mesa, e outros.