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Presidente questiona secretário sobre tributação de resíduos florestais

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O presidente do Sindicato das Indústrias Madeireiras do Médio Norte de Mato Grosso, Claudinei de Melo Freitas, apresentou ao secretário de Estado de Fazenda (Sefaz-MT), Marcel Cursi, os problemas enfrentados pelos empresários de todo o Estado com adestinação final dos resíduos sólidos florestais. A conversa, por telefone, ocorreu nesta quarta-feira (18), durante reunião entre o secretário da Sefaz e o presidente da Fiemt, Jandir Milan.

O presidente da Fiemt entregou a Marcel uma carta de questionamentos e reivindicações do Sindinorte. O presidente do Sindicato, que estava em Nova Maringá, recebeu a ligação do secretário Marcel de Cursi e reforçou as reclamações e o pedido de solução da temática de resíduos sólidos florestais no Estado.

Ele afirmou que diferente de outros Estados da federação, Mato Grosso não desenvolve uma política de incentivo para destinação dos resíduos sólidos, além disso, quando a indústria tenta resolver ainda é obrigada a pagar tributos quando os resíduos são vendidos a outras indústrias que realizam reciclagem desses produtos.

"Tributar resíduos é um absurdo, é andar na contra mão. A realidade do resíduo sólido em Mato Grosso é um problema e traz retrocesso ao Estado. Não visamos lucro com os resíduos, o que queremos é resolver esse problema ambiental, pois ficam estocados em nossas indústrias sem ter uma finalidade adequada" afirmou Claudinei.

O presidente do sindicato lembrou ainda ao secretário de Estado, como era a vida das pessoas das cidades do interior há 10 anos atrás, com as práticas de queima de lenhas nos pátios das indústrias e que agora é visível esta mudança, se prestarmos atenção na qualidade do ar hoje, graças a consciência e responsabilidade dos empresários.

Empresas estão investindo nos resíduos sólidos, existe a demanda, existem os produtos e os empresários da base florestal estão descontentes com a atuação da Sefaz que somente quer arrecadar e esta atividade está cada vez mais inviável por causa dos custos elevados. Por isso, os cavacos de madeira ficam ocupando espaço dentro das indústrias, ao invés de serem reaproveitados para outras finalidades da reciclagem.

"Trabalhamos na legalidade, cumprimos todas as exigências dos órgãos de fiscalização e tributação, lutamos pela qualidade e desenvolvimento do nosso setor e não somos valorizados e incentivados, estamos trabalhando para pagar os altos impostos e isso nos desmotiva e nos desanima. Não podemos pagar a conta do Estado, já contribuímos com a nossa parte", indagou o presidente do Sindinorte.

Marcel Cursi se comprometeu a fazer um estudo de caso e buscar uma solução sobre esse assunto em 15 dias. O setor de base florestal espera uma proposta viável que resolva por definitivo esse problema. Todos os oito sindicatos que compõem o Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira de MT (Cipem) abraçaram essa bandeira e estão unidos aguardando a resposta do secretário da Sefaz-MT.

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