Gás de cozinha terá reajuste de preço no próximo mês de acordo com a Associação Brasileira de Revendedores de Gás de Cozinha (Asmirg). Aumento deve entrar em vigor a partir de 1º de setembro e os valores ainda não estão definidos. Em Mato Grosso, ainda não tem nada oficializado, mas as revendedoras confirmam que os distribuidores avisaram sobre a majoração.
Uma carta elaborada pela Asmirg ao governo federal questiona o aumento de preço e cobra uma interferência por se tratar de um serviço essencial, cujo consumo é uma necessidade. Segundo o presidente da associação, Alexandre Borjnai, os distribuidores do combustível alegam que o reajuste é fruto das convenções coletivas e revisão salarial dos funcionários.
Em Cuiabá, a gerente de uma revendedora que pediu para não ser identificada, explica que a partir da próxima semana o botijão deverá chegar mais caro para eles e que provavelmente o aumento será repassado para os consumidores, o que ela avalia negativamente, pois junto com o preço maior, vem a queda nas vendas.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Revendedores de Gás de Mato Grosso (Siregas), Humberto Botura, ainda não há nada formalizado, mas tradicionalmente nos meses de setembro e novembro há mudança de preço em virtude do período de reajuste salarial.
Por meio da assessoria de imprensa, o Sindicato das Distribuidoras de Gás (Sindigas), informou que os preços do gás são livres em todos os elos da cadeia, que não há tabelamento e, por isso, sofrem variações de maneira não uniforme. As distribuidoras associadas não reportam ao Sindicato qualquer aumento ou baixa de preço. Como o mercado tem autonomia para fixar seus preços, cabe ao consumidor pesquisar aquele revendedor que tem condições comerciais mais vantajosas.
Mato Grosso possuí um dos maiores valores cobrados pelo insumo, de acordo com a Agência Nacional de Petróleo (ANP), sendo preço médio na capital era de R$ 47,91 e em Alta Floresta de R$ 50,33.