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Preço do álcool dispara em em Cuiabá e Várzea Grande

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O preço do álcool hidratado está até 23,2% mais caro em alguns postos de combustíveis de Cuiabá e Várzea Grande. No domingo, o produto estava sendo vendido por até R$ 1,29, mas ontem os motoristas encontraram o litro com o preço majorado em até R$ 0,30, elevando o valor para R$ 1,59. E na carona do álcool, a gasolina, que tem na composição 25% de álcool anidro, também teve o valor reajustado para mais, chegando a R$ 2,69 em alguns estabelecimentos, o que equivale a um aumento de 4,6% se comparado aos R$ 2,57 cobrados no final de semana.

No posto Vip, localizado na avenida Miguel Sutil, em Cuiabá, os preços do álcool e da gasolina cotados ontem estavam em R$ 1,59 e R$ 2,69, respectivamente, os mesmos valores verificados no posto Zero Km, na avenida da Feb, em Várzea Grande. Procurados via telefone pela reportagem, os gerentes não foram localizados para repercutir o assunto. Em outros postos das duas cidades, o valor do litro do álcool vendido ontem ainda estava em R$ 1,29 e a gasolina até R$ 2,57.

No posto Santa Elisa, por exemplo, os preços ainda estão intactos, R$ 1,29 (álcool) e R$ 2,54 (gasolina). O proprietário do estabelecimento, João Marcelo Borges, explica que já observou que em alguns concorrentes os preços subiram. Ele diz que no segmento há uma nova previsão de alta no preço do álcool. No posto dele, os valores não sofreram alteração ainda porque há estoques. Mas ele não descarta um aumento no preço dos combustíveis. “Dependendo do valor que comprarmos esta semana o valor será reajustado”, diz ao informar que há quatro meses o faturamento está fechando no vermelho e que a recuperação dos valores a partir deste mês, diante da menor oferta do álcool por parte das usinas. Borges diz ainda que a tendência é que o preço aumente em função do término da safra, que vai até meados de novembro podendo se estender até dezembro.

Já o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Mato Grosso (Sindipetróleo-MT) informa, via assessoria de imprensa, que não acompanha os preços praticados pelos postos estaduais e que a variação positiva pode ser consequência da concorrência acirrada à qual os postos vêm se submetendo nos últimos meses. O sindicato frisa ainda que o mercado é livre e que os empresários seguram os preços baixos enquanto podem, e quando não é possível mais, tendo em vista os custos, eles elevam os valores.

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