Encerra hoje o prazo para cotonicultores destruirem soqueiras em áreas que foram cultivadas com algodão, nesta safra, no Nortão. Na regional de Sinop, de acordo com a regional do Instituto de Defesa Agropecuária (Indea), foram destruídos cerca de mil hectares.
Segundo o assistente técnico de Defesa Agropecuária, Bráulio Garcia Guimarães, em Sinop apenas uma propriedade cultivou algodão, em cerca de 660 hectares. A destruição foi feita com roçada e gradagem. Outra área está localizada no município de Vera (80 km de Sinop) e também já fez o processo. “Nesta também foi utilizada a roçada e produtos químicos”, acrescentou.
A destruição das soqueiras é exigida por lei federal e regulamentado por portarias estaduais e objetiva evitar a proliferação de doenças e pragas nas próximas plantações, principalmente do hospedeiro do bicudo. O descumprimento da normatização pode acarretar na perda dos incentivos fiscais do Programa de Apoio à Cultura do Algodão de Mato Grosso (Proalmat).
Na regional de Lucas do Rio Verde, sete municípios já foram vistoriados e tiveram um prazo determinado para cumprir a determinação. Uma nova visita será realizada pelo Indea para constatar se todas as soqueiras foram destruídas.