O Conselho Nacional de Trânsito, através da resolução 181, revogou a resolução 601/82 e estabelece novas regras sobre a utilização de tanques suplementares em veículos automotores.
Em Mato Grosso o problema tem sido discutido há mais de três anos, chegando a Assembléia Legislativa do Estado requerer ao Ministério Público Estadual e ao Ministério Público Federal, providências visando impedir a utilização de tais acessórios.
Conforme levantamento de alguns setores, a utilização de tanques adicionais em caminhões tem representado prejuízo aos postos de rodovias. Somente em Mato Grosso cerca de 60 encerram suas atividades, causando mais de 600 demissões.
Por sua vez Mato Grosso tem deixado de arrecadar cerca de R$ 500 milhões por ano por não comercializar, dentro do estado, o combustíveis para uma frota de aproximadamente 40 mil caminhões que trafegam pelas rodovias.
Entretanto, o Estado tem conhecimento e dados do estrago deixado por esse fato, como o dano à malha viária estadual, a utilização das estruturas de Saúde pública e Segurança Pública.
Outro fator negativo é que os caminhões com tais acessórios fazem parte de grandes frotas do sul do país – principalmente Maringá – PR, em Mato Grosso acabam concorrendo deslealmente com os transportadores locais que
não possuem tanques extras. O fato é que, com tais tanques, as transportadoras adquirem combustíveis bem mais barato que em Mato Grosso, cujos estados têm pautas inferiores de ICMS e a própria logística de distribuição oferece menor preço.