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Políticas para os Arranjos Produtivos Locais são discutidas em MT

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Coordenada pela Secretaria de Estado de Indústria, Comércio Minas e Energia (Sicme), uma equipe discute e elabora a segunda geração de políticas para os Arranjos Produtivos Locais (APLs). A ideia é trabalhar a cadeia produtiva como um todo e definir o estágio de desenvolvimento de cada APL e assim estabelecer políticas mais adequadas. Outra meta é promover o aprendizado da experiência de forma coletiva.

A segunda geração de políticas irá aprimorar as ferramentas de trabalho e definir os APLs prioritários. De acordo com o técnico da Sicme, José Juarez Pereira de Faria, também é necessário envolver as instituições que não conseguiram avançar na estratégia e promover a convergência com as demais políticas do Governo Federal e das Instituições de apoio não governamentais. "Em Mato Grosso estamos estudando a implantação de pelo menos 30 novos APLs".

Além dos 11 já existentes, em 2012 foram criados os APLs da Apicultura para o Vale do Cuiabá e o das Florestas Plantadas e Sistemas Agrossilvipastoris do Portal da Amazônia do Estado de Mato Grosso para a região Oeste, Centro-Sul, Sudeste e Médio Norte. O secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Pedro Nadaf explica que os APLs têm incentivado os micro e pequenos empreendedores. "Aqueles que se agregam têm impostos mais baratos, treinamentos e cursos de qualificação que propiciam a troca de experiência assídua".

Ao todo, há em média 600 empresas agregadas em APLs no Estado. Estes empreendedores são orientados sobre como vender mais, diminuir custos, qualificar mão-de-obra e produzir uma política local. "Esta segunda geração de Políticas chegará para aumentar o auxílio ao empresário", ressalta Nadaf.

Os Arranjos Produtivos Locais são aglomerações de produtores rurais e empresas de uma cadeia produtiva principal, localizadas em um mesmo território, que apresentam especialização produtiva e mantêm vínculo s de articulação, interação, cooperação e aprendizagem entre si e com outros atores locais, tais como: governo, associações empresariais, instituições de crédito, ensino e pesquisa. Na definição do território considera-se um conjunto de fatores econômicos, políticos, sociais e ambientais.

Objetivo – adotar metodologias de organização para empresas. A intenção é coordenar e orientar as empresas de como vender mais, diminuir custos, produzir uma política local, qualificação de mão de obra, infraestrutura e aumentar a competitividade, firmando as chances de sobrevivência e crescimento.

Vantagens – as empresas se tornam mais fortalecidas, pois juntas criam um grupo articulado e importante para a região. Esse grupo abre espaço para a interação com o governo, associações empresariais, associações de produtores órgãos públicos, instituições de crédito, ensino e pesquisa.

Histórico – O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), criou em 2004 o Grupo de Trabalho Permanente para Arranjos Produtivos Locais (GTP APL). Em parcerias com outras instituições o Governo Federal e Estadual, por meio da Secretaria de Indústria Comércio Minas e Energia (Sicme), criou em 2005 o Núcleo Estadual de Trabalho dos Arranjos Produtivos Locais de Mato Grosso (NET APL/MT).

 

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