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Policiais, professores e bancários de MT discutem possíveis greves

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A semana será marcada por reuniões, assembléias e manifestações por melhores salários em Mato Grosso por servidores públicos e funcionários de bancos. O Sindicato dos investigadores da Polícia Civil e agentes prisionais de Mato Grosso (Siagespoc) realizará assembléia extraordinária amanhã, às 16h, em Cuiabá, para discutir o reajuste salarial que é reivindicado há dois anos. As últimas tentativas de conseguir o aumento de R$ 1,4 mil para R$ 2,6 mil não surtiram efeito e os policiais não descartam greve geral, depois de vários protestos suspendendo atendimentos por alguns dias.

Os professores e servidores administrativos de escolas públicas devem retomar as discussões para pressionar o governo estadual a conceder recomposição salarial e não está descartada nova greve. O Sintep diz que a Secretaria Estadual de Educação não cumpriu o combinado no início do ano, quando os professores encerraram a greve, de reajustar o salário para profissionais do nível médio para R$ 966 em setembro.

O Sindicato Estadual dos Empregados em Bancos não aceitou a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), de 7,5% de aumento (cobram reajuste de 13,23%) e amanhã os bancários cruzarão os braços nas agências da capital, como forma de advertência de possível greve geral. Na baixada cuiabana cerca de dois mil funcionários já aderiram a paralisação de 24 horas. Os serviços essenciais como os dos caixas eletrônicos funcionarão normalmente. Não foi informado se os bancários do Nortão também participarão da paralisação.

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