A Fundação Rio Verde, com o objetivo de verificar desenvolvimento e produtividade de cultivares de soja de genética convencional e transgênica em diferentes épocas de semeadura e locais, instalou um experimento para gerar resultados em épocas de início, meio e fim do período da semeadura de soja tradicionalmente utilizado na região.
Foram três datas de semeaduras para Lucas do Rio Verde (20/10, 15/11 e 30/11/05) e duas para Sorriso (27/10 e 01/11). As cultivares utilizadas foram de genética convencional e transgênica, diferenciando o manejo de herbicidas. As produtividades variaram em função do local e da época de semeadura. Para os locais, os fatores que apresentaram maior influência na produtividade foram os níveis nutricionais do solo. Na área de Sorriso, o solo, por ter sido cultivado anteriormente com algodão, apresentaram nível de fertilidade maior que em Lucas do Rio Verde, refletindo em maiores produtividades.
Em Lucas do Rio Verde, as produtividades foram inferiores a de safras anteriores devido a ocorrência de chuvas excessivas em janeiro e fevereiro. Para as cultivares convencionais, as produtividades médias da primeira, segunda e terceira data de semeadura foram de 57, 51,5 e 46 sacas por hectare. O mesmo comportamento foi observado nas cultivares trânsgênicas com produtividades médias de 57,7; 52,3 e 47,8 sacas por hectare.
Em Sorriso, a produtividade variou, independente do ciclo de cada material. As cultivares convencionais apresentaram produtividade levemente superior às transgênicas