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Oferta de emprego cresce 14% em Mato Grosso

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Mato Grosso ainda não enfrenta na forma mais cruel o problema do desemprego. Mas pode chegar lá! Dados divulgados pela Federação das Indústrias de Mato Grosso apontam que a economia mato-grossense gerou 58.535 novas vagas de empregos em 2004. Os números têm como base a Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) de 2004, documento obrigatório que as empresas encaminham ao Ministério do Trabalho. Em termos relativos, a geração de empregos formais, em Mato Grosso, teve índice de 14,14%. A tendência, no entanto, é de queda.

O índice alcançado por Mato Grosso é o segundo maior do país, sendo superado apenas pelo Amazonas (Zona Franca de Manaus), mas bem acima do desempenho dos estados que integram a região Centro-Oeste. Em Goiás, por exemplo, o aumento da oferta de emprego ficou em 5,54%; no Mato Grosso do Sul, 7,23% e o Distrito Federal, 6,47%. A média nacional do país ficou com 6,30% apenas. Dos empregos criados no Estado, 10.869 foram na indústria, 14.972 no comércio, 10.443 no setor de serviços, 11.396 no setor público e 10.855 no setor agropecuário.

O quadro otimista não reflete, porém, a realidade de agora. Dados estatísticos do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o Caged, continuam mostrando sinais de desaceleração do nível de atividades em Mato Grosso quando medida pela capacidade de geração de empregos formais. De acordo com o economista Carlos Vitor Timo Ribeiro, da Federação das Indústrias de Mato Grosso, a queda se registra principalmente no setor agropecuário e na indústria madeireira, refletindo a crise desses setores da economia estadual.

“Em agosto, nosso Estado apresentou saldo negativo de 1.587 vagas formais por conta do corte de 1.414 vagas no setor agropecuário e 663 vagas no setor industrial. Na indústria, a crise do setor madeireiro/moveleiro já eliminou 4.275 vagas formais até agosto desse ano” – contabiliza. Pelos números, Mato Grosso apresentava saldo positivo de 14.825 vagas no acumulado de janeiro a agosto deste ano. Esse valor não pode ser visto com otimismo, já que ele é 66% menor do que o saldo de 43.827 vagas acumuladas em 2004, no mesmo período.

De acordo com Timo Ribeiro, os dados de agora “mostram uma dura realidade”. O economista é enfático: “O Estado campeão na geração de empregos está mudando para campeão do desemprego, infelizmente”. Ele citou ainda que a remuneração média em dezembro era de R$ 812,60 em 2003 e passou para R$ 847,75 em 2004, registrando aumento real de 4,33% no período

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