Relatório do Ministério do Trabalho aponta que, no primeiro semestre, emitiu apenas uma autorização permanente para atuação de um estrangeiro com trabalho remunerado em Mato Grosso, contra 4 no mesmo período do ano passado. Já as temporárias chegaram a 2 contra 9 na mesma época de 2014. Os dados são referências por meio de solicitação feita por empresas no Sistema Migrante Web.
No Brasil, foram concedidas no primeiro semestre deste ano 18.213 autorizações de trabalho (permanentes e temporárias). Na comparação com o mesmo período do ano passado, houve uma redução de 2.787. O detalhamento do perfil dos trabalhadores por Estado não é divulgado, no entanto, no nacional, em termos de escolaridades, mantiveram-se estável. Mais de 10,4 mil têm ensino superior completo. Outros 6,4 mil contam com ensino médio completo e 921 têm mestrado. A grande maioria tem idade entre 20 e 49 anos.
Apesar dos números muitos ainda estão irregulares no Estado. No ano passado, em Sinop por exemplo, um grupo de haitianos procurou a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) para denunciar exploração no trabalho e más condições de moradia no município. Apontaram que estariam cumprindo jornadas acima do permitido por lei e recebendo menos do que trabalhadores brasileiros. À época havia 120 no município e a maioria trabalhando na construção civil.
Tanto em cidades da região, como Sinop e Sorriso, haitianos também são vistos comercializando mercadorias de rua.
