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Nova Mutum: Indea registra pouca incidência de soja guaxa

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Faltando cinco dias para o término do período do vazio sanitário, o Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea) segue vistoriando propriedades rurais de Nova Mutum, Santa Rita do Trivelato e região. Segundo o órgão, o período ainda exige atenção quanto a presença de plantas de soja que ficaram, mas a avaliação já é positiva. "Em comparação ao mesmo período do ano passado, avaliamos positivamente a situação de Nova Mutum. Foram encontradas incidência de soja guaxa em poucas lavouras da região, constatamos também casos em margens de rodovias e em alguns armazéns, onde durante a carga e descarga da soja constatou-se a presença de soja viva. Mas nada que seja prejudicial na nossa avaliação", afirma a fiscal de defesa do Indea, Simone Colombo.

Agora o instituto já se organiza para realização das fiscalizações durante o vazio sanitário do algodão, que visa total controle do bicudo do algodão ou algodoeiro, uma das principais pragas que atinge a produção. "A partir do dia 16 de setembro a 30 de novembro nosso esforços estarão voltados ao acompanhamento do vazio sanitário do algodão. Estaremos acompanhando a eliminação das soqueiras do algodoeiro e consequentemente as plantas vivas", ressalta a fiscal.

O bicudo do algodoeiro é a principal praga da plantação em questão, ela ataca a maça do algodão destruindo a possibilidade de uma fibra de boa qualidade.

Recentemente a unidade do Indea em Nova Mutum esteve paralisada por três dias, acompanhando movimento estadual, liderado pelo sindicato da categoria. A paralisação chegou ao fim após a intervenção junto ao Estado de órgãos como a Famato e Acrimat, por conta dos prejuízos. Conforme Só Notícias informou, a paralisação afetou diretamente os suinocultores de Nova Mutum, que ficaram impedidos de obter as guias de transporte de animais e deixaram de abater cerca de dois mil animais por dia.

Amanhã, acontece na Assembleia Legislativa mais uma reunião que tratará o tema, e caso não haja acordo, o instituto pode retomar a paralisação. "O governo pediu prazo e vamos aguardar até amanhã, se não houver definição o órgão entrará novamente em greve e desta vez em tempo indeterminado", conclui Simone.

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