Nova Mutum é destaque em dois indicadores do Índice Firjan de Gestão Fiscal, divulgado recentemente. No de investimentos e custo da dívida atingiu a nota máxima 1,0000, ficando no conceito A (gestão de excelência). Na soma de todos os cinco indicadores (ainda receita própria, gastos com pessoal e liquidez) a cidade ficou em terceiro lugar no Estado, com 0,8355, também dentro do conceito A. A análise é com base no exercício financeirod e 2001, quando o prefeito era Lirio Lautenschlage.
O indicador investimento é relacionado à receita corrente líquida (RCL), com aplicações em infraestrutura, como ruas pavimentadas, iluminação pública de qualidade, transporte eficiente, escolas e hospitais bem equipados. Já o indicador custo da dívida corresponde às despesas de juros e amortizações, em relação ao total das receitas líquidas reais. É avaliado o comprometimento do orçamento com o pagamento de empréstimos contraídos em exercícios anteriores.
No quesito liquidez a cidade ficou com 0,9955 (conceito A). Neste quesito, foi verificada a relação entre o total de restos a pagar acumulados no ano e os ativos financeiros disponíveis para cobri-los no exercício seguinte, ou seja, se as prefeituras estão postergando pagamentos de despesas para o exercício seguinte sem deixar recursos suficientes para cobri-los.
No gasto com pessoal a nota foi de 0,7325, ficando enquadrado no conceito B (boa gestão). Nele tenta se avaliar quanto o município gastam com pagamento de pessoal. O indicador mede o grau de rigidez do orçamento, ou seja, o espaço de manobra da prefeitura para execução das políticas públicas, em especial dos investimentos.
Na receita própria o índice foi 0,5410. É medido o total de receitas geradas pelo município, em relação ao total da receita corrente líquida. Isso permite avaliar o grau de dependência das prefeituras no tocante às transferências dos estados e da União.