PUBLICIDADE

Nortão: moveleiros ampliam 88% negócios em três anos

PUBLICIDADE

O setor moveleiro da região Norte viveu uma fase positiva no triênio 2006/08 puxado, principalmente, pelo aumento no número de clientes e do faturamento. A constatação é de uma pesquisa realizada pelo Sebrae, com 20 empresas – que integram o Arranjo Produtivo Local e estão sediadas em Sinop, Sorriso, Lucas do Rio Verde e Nova Mutum.
O ano passado e este solidificaram a recuperação no setor. Após 2005 quando a operação Curupira instalou-se sobre os industriais madeireiros, o setor moveleiro também teve retração nos negócios um ano depois.

Três foram os indicadores pesquisados pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas. No primeiro, empresários traçaram como meta aumentar 30% o faturamento entre janeiro de 2006 a dezembro de 2008. O percentual alcançado chegou a 88%.
“Até 2006 estavam saindo de um momento difícil da economia. Depois houve uma recuperação com 2007 e 2008 sendo muito bons para o setor”, declarou o gestor do APL moveleiro e gerente do Sebrae Sinop, Volmir Contreira. A movimentação anual das empresas saltou de R$150 mil para R$216 mil anuais. “O faturamento geral deste projeto está chegando na ordem anual de R$3 milhões. No entanto, se levarmos em conta as cerca de 40 que o integram, pode aproximar-se dos R$5 milhões”, acrescentou o gestor.

O número de clientes no mesmo período cresceu 59%, bem acima dos 15% planejados. Ou seja, mais de 2,1 mil consumidores estão sendo atendidos. Segundo Contreira, o resultado reflete a valorização do produto local. Feiras realizadas nos últimos anos também fomentaram os negócios. “O consumidor sentiu que nossos produtos não deixam nada a desejar em relação a outros outros”, completou.

Na contramão dos índices positivos, o gasto com a produção cresceu 60%. Resultado contrário ao planejado pelos empresários, pois a meta era reduzi-lo em 12%. Entre as justificativas encontradas para este item, Volmir Contreira salienta que muitas empresas têm adquirido materiais de forma individual, o que não oferece alternativas para se brigar por um menor preço.

“Outro fator é que alguns empresários estão comprando de fora de Mato Grosso, mas não em grande quantidade. A diferença de outros Estado é o preço menor, mas precisa ser em grande quantidade”, acrescentou. As chapas de MDF puxaram a lista dos itens mais caros.

Contreira pondera haver necessidade, já para o triênio 2009/11, de se montar estratégias para baixar este custo. Também, estimular o setor para almeje outros mercados, não apenas o oferecido nas respectivas cidades que integram o APL. “Percebemos que 90% das empresas trabalham com o mercado interno. A preocupação é fazer que empresários pensem no mercado regional e, aos poucos, abram mais o leque de clientes. Quando ficam centralizados em suas cidades (municípios que dependem do agronegócio), com uma crise já sentem os reflexos”, comparou.
“Queremos que o setor cresça e estas empresas têm que se preparar para o futuro. Não pensar a curto prazo, mas ter visão de média e longo”, falou Volmir.

Durante desenvolvimento do APL no atual triênio, outras pesquisas foram realizadas pelo Sebrae para monitorar a evolução do setor. A partir do ano que vem, outras duas cidades farão parte do arranjo produtivo: Vera e Tapurah, com o número de empresas atendidas aproximando-se dos 50.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Com desempenho acima da média nacional, produção industrial de Mato Grosso cresce 4,6%

Mato Grosso registrou crescimento de 4,6%, acima da média...

Empresas de Sorriso estão com 92 vagas de emprego

Empresas e indústrias sediadas em Sorriso estão admitindo 92...
PUBLICIDADE