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Nortão: dólar baixo pode ‘fortalecer’ área tecnológica de madeireiras

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As frequentes oscilações da moeda norte-americana ao longo dos últimos meses continuam influenciando a cadeia produtiva do setor madeireiro e aquecendo os negócios no mercado nacional, como comprovam números da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, atualizados até o último dia 31, quando dos R$4,069 bilhões movimentados no comércio de madeira (desde 2006), R$2,2 bilhões permaneceram no país, por meio das vendas a outros Estados. Ao exterior, R$1,1 bilhão em negócios.

Mesmo com o cenário favorável internamente, especialistas argumentam que empresários podem aproveitar estas baixas do dólar para incrementarem seus negócios sob outra ótica – investindo na aquisição de equipamentos, para agregar novas tecnologias para indústrias. Para o coordenador do Centro de Excelência em Comércio Exterior em Mato Grosso (Cecomex), Vitor Galesso, o setor não deve fechar os olhos ao mercado internacional porque ainda tem importância significativa na balança comercial.

Galesso lembra que há empresários ativos neste mercado, mesmo convivendo com situações atípicas. “O setor madeireiro conta com mercado interno bastante forte, porque o dólar está baixo. Mas não seja por isso que comércio internacional deixará de ser importante. Primeiro porque alguns madeireiros já atingiram competitividade suficiente para sobreviver mesmo com o dólar nestas condições”, declarou, ao Só Notícias.

Segundo ele, a desvalorização da moeda, utilizada como troca nas operações internacionais, pode propiciar um novo momento ao setor de base florestal. “Pode servir como um incentivo para que estas empresas aproveitem a ocasião para trazerem os equipamentos de todos os lugares do mundo e levar suas empresas a mais alta tecnologia”, ressaltou, completando ainda que desta forma representantes do segmento ganhariam com maior qualidade de seus produtos.

Para o coordenador, é preciso levar em conta a importância do processo de produção das indústrias para agregar valor sobre a matéria-prima. A opinião é compartilhada pelo presidente do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado (Cipem), Jaldes Langer. Ele pondera ainda que a obtenção de novas tecnologias torna o empresário mais competitivo podendo almejar novos mercados.

“Agregar valor e conseguir novos mercados, qualidade e valorização de produtos”, declarou. Sinop mantém a liderança sobre a venda de madeira promovida em Mato Grosso e ocupa 16% da fatia de mercado. Em pouco mais de dois anos, movimentou R$652.2 milhões.

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