Há mais de 20 dias, consumidores da região estão tendo dificuldades para comprar cimento. Além da falta do produto no mercado, paralisando obras, os preços subiram cerca de 45% nas lojas de materias de construção. A saca em Sinop nas poucas empresas que têm estoques é vendida, em média, a R$ 23. Algumas limitam entre 5 a 10 sacas por cliente. Uma das justificativas para o exagerado aumento é que determinadas empresas estão comprando cimento de Goiás e do Paraná para revendê-los no Nortão. A diferença de impostos e o frete teriam deixado o produto mais caro para o consumidor.
A fábrica instalada em Nobres responsável pelo abastecimento de 80% do Estado, informou que já normalizou a produção desde o dia 8, e que não aumentou o preço do produto. Porém, as revendedoras alegam que há dificuldades para serem liberadas norvas cargas, já que há muitos pedidos acumulados e esperam esta semana que o abastecimento seja normalizado.
Algumas lojas de materiais de construção garantem que, com normalização no fornecimento, o preço deve voltar ao patamar anterior. Determinados gerentes prevêem que isso possa ocorrar em agosto. Mas não há uma garantia de queda.
Situação semelhante ocorreu no ano passado, quando a escassez do cimento acarretou no aumento de até 50% no preço da saca. Com a retomada no fornecimento, o preço baixou.
O setor da construção civil é um dos que mais cresce em Sinop e municípios da região Norte. A falta de cimento, além de encarecer as obras, reduziram o ritmo de trabalho de mestres-de-obras, pedreiros e serventes.
(Atualizada às 09:50hs)