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Nortão: câmaras de dirigentes lojistas pedem que Cidesa fortaleça mobilização para suspender pedágio na 163

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Só Notícias (foto: Julio Tabile/arquivo)

As Câmara de Dirigentes Lojistas de Sinop, Sorriso, Lucas do Rio Verde e Nova Mutum encaminharam ofício ao presidente do Cidesa (Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Econômico Social e Ambiental) Ari Lafin, prefeito de Sorriso, para que reforce a pressão pelo fim de cobrança de pedágio na BR-163, de Sinop a divisa com Mato Grosso do Sul, enquanto não iniciar a duplicação no trecho do Posto Gil a Sinop (cerca de 230 km), trecho com grande movimento de carretas, caminhões e veículos onde ocorreram graves acidentes com mortes. Só na praça de Sorriso, a tarifa de pedágio para veículo é de R$ 7.

“Não é demais lembrar a existência de grande prejuízo aos usuários da rodovia BR-163, pois os condutores são compelidos a pagar pedágio por um serviço incompleto e ineficiente. A ausência de duplicação da rodovia e até mesmo a deficiência de manutenção das condições estruturais mínimas da pista, como a falta de acostamento e a demora para a recuperação dos buracos e desníveis da via contribui para a ocorrência de acidentes diários que além de causar prejuízos financeiros ceifou inúmeras vidas, fazendo crescer o sentimento de indignação da população mato-grossense que é obrigada a pagar por esse tipo de (des)serviço”, manifestam os representantes das entidades.

O Cidesa é formado por prefeituras de 15 cidades da região, dentre elas Sorriso, Sinop, Lucas do Rio Verde, Nova Mutum. De acordo com o presidente da CDL Sinop, Marcos Antônio Alves, “esta união fortalece a luta por outras entidades e lideranças para que de fato, tenhamos uma intervenção da BR-163, preservando vidas e melhorando a logística para todos os setores”, disse, através da assessoria.

A cobrança pela duplicação deste trecho vem sendo feita, há anos, e a atual concessionária estaria há mais de 4 anos com pendências por não feito essa obra, além de dezenas de outras exigências que não foram cumpridas, resultaram em intensa cobrança de entidades, lideradas pela OAB, que culminaram na decisão da empresa em fazer ‘devolução amigável” da concessão (instrumento previsto no contrato) mas ainda deve ficar com a gestão até o final do ano e, em 2023, o governo federal deve definir nova concessionária através de licitação.

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