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Nortão: autorizada construção de novos linhões de energia

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O Governo Federal autorizou a Empresa Brasileira de Transmissão de Energia a concessão para explorar o serviço de transmissão de energia elétrica mediante construção, operação, manutenção de novos linhões para ampliar fornecimento de energia elétrica em Mato Grosso – incluindo ainda subestações – localizados em cidades do Nortão, extremo Norte, bem como outras regiões do Estado. A outorga é assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo ministro de Minas e Energia, Edson Lobão. De acordo com decreto, publicado semana passada no Diário Oficial da União, na relação dos empreendimentos constam a linha de transmissão Parecis-Maggi, em circuito duplo, em 230kv, e subestação Parecis, linha de transmissão Juína-Maggi, circuito duplo, também em 230kv, substação Juína, bem como a Maggi-Juba, circuito duplo, em 230kv.

Estão inclusas ainda a criação de uma segunda linha de transmissão entre Nova Mutum a Sorriso, com circuito simples, em 230kv, e outra entre Sorriso a Sinop, nos mesmos moldes.

O contrato deve ser assinado no prazo de trinta dias, a partir da convocação pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), sob pena de ineficácia da concessão, que poderá ser prorrogada, de acordo com as especificações do contrato. Só Notícias apurou que nas linhas de transmissão de circuito duplo, a Eletronorte é parceira do empreendimento.

Na publicação, datada do último dia 8, o Governo Federal não mensura os investimentos a serem realizados em cada obra. Por outro lado, elenca ainda que Empresa Brasileira de Transmissão de Energia terá as funções de medição, supervisão, proteção, comando, controle, telecomunicação, administração e apoio aos seguintes empreendimentos.

O governo almeja, nos próximos anos, ampliar a distribuição de energia por todo o território nacional, visando atender as demandas provocadas para a indústria, comércio, entre outros segmentos, com base no crescimento econômico. 46% do consumo é de indústrias, 24% residencial, 15,6% do segmento comercial e 14% são de iluminação, poderes públicos, redes rurais e outros.
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