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Municípios de MT esperam liberação governo Dilma quitar ‘restos a pagar’ para custear obras

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Os municípios de Mato Grosso têm uma série de contratos de restos a pagar do Governo Federal em andamento que totalizam mais de R$ 108 milhões. Os restos são de 2013 e 2014, oriundos de emendas parlamentares. Os 96 contratos são relacionados aos projetos elaborados pela Associação Mato-grossense dos Municípios e prefeituras. Dos 27 projetos elaborados pela AMM,  12 estão aprovados e com os recursos assegurados pela Caixa Econômica Federal. Alguns, porém, aguardando recursos e outros apresentam pendências.

O presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios, Neurilan Fraga, explica que foi criado mutirão de trabalho para auxiliar as prefeituras e dar maior celeridade aos projetos e houve uma articulação na Secretaria estadual de Meio Ambiente, pois os projetos ainda têm pendências com a licença ambiental ou licitação. Outros estão sem aditivo de prazo ou aguardando a inserção no Sistema de Convênios (Siconv). Os projetos são de obras de infraestrutura, agroindústrias, saneamento e na área de saúde, além de manutenção de estradas vicinais, pavimentação de vias urbanas, drenagem de aguas pluviais e galerias.

Também contemplam obras de sinalização e infraestrutura turística, construção de praças, quadras poliesportivas ampliação e reforma de parques, construção de centro de eventos e outros. “Esperamos que os recursos do governo federal venham logo para os municípios, ainda mais neste período em que estão vivenciando a crise financeira”, observou.

O governo federal emitiu, este ano, dois decretos sobre o cancelamento dos restos a pagar de 2008 a 2014. Após a mobilização permanente dos prefeitos, em Brasília, o prazo para desbloqueio foi estendido, com a decisão publicada no Diário Oficial da União. A proposta continua na pauta do Congresso Nacional relacionada aos Restos ao Pagar.

O Projeto de Lei determina que os valores sejam inclusos no Orçamento Impositivo, o que faz o pagamento ter natureza obrigatória. Somente na Caixa Econômica os municípios mato-grossenses têm o equivalente a R$ 78,1 milhões de Restos a Pagar a receber, relacionados a contratos de repasse junto aos Ministérios da Agricultura, Cidades, Turismo e Desenvolvimento Social.

Em muitas cidades as obras já estão em andamento, mas aguardando os recursos da União para custeio.  Para tentar aprovar o projeto, equipe técnica da CNM e prefeitos têm feito contatos  com os parlamentares para que seja apresentada uma emenda, para que a obrigação do pagamento não seja restrita às emendas individuais, para que seja estendida a outras situações de pendência com o governo federal, informa a assessoria da associação dos municípios

 

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