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Moveleiros do Nortão querem produção mais ‘agressiva’ no mercado

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Com perspectivas de ampliar as relações comerciais tanto no cenário regional quanto fora de Mato Grosso, empresários do setor moveleiro da região de Alta Floresta buscam meios de fomentar a produção e tonarem-se mais ‘agressivos’ no mercado. Mesmo enfrentando forte concorrência fora do Estado, representantes do setor apostam num diferencial: a produção de móveis com madeira maciça.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Moveleiros do Norte de Mato Grosso (Simonorte), Mauro Ferronato, empresários já abastecem lojas ou redes de varejo nas cidades mato-grossenses e também em Estados como Goiás, São Paulo, Paraná, voltadas a públicos de diferentes classes socioeconômicas.

“Precisamos fortalecer a comercialização do setor moveleiro, ações para incentivá-la. Passamos cinco anos fazendo consultoria, melhorando as fábricas e agora é hora de sermos mais agressivos”, declarou Ferronato, ao Só Notícias.

Mauro Ferronato salienta também a necessidade de se fortalecer as bases sindicais, atraindo mais associados, visando ação conjunta entre os representantes do setor, com a finalidade de se atingir os objetivos propostos.

Nos últimos anos o segmento apresentou evolução em diferentes vertentes, tais como nas vendas. Por meio de pesquisas, como a realizada pelo Sebrae junto ao Arranjo Produtivo Local (APL) Moveleiro, constatou-se crescimento do faturamento médio das empresas em cerca de 44% entre 2006 e 2007.

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas averiguou que o faturamento médio das empresas saltou de um R$5,4 milhões (R$5.471.700) a mais de R$7,8 milhões (R$7.884.200), entre 2006 e 2007.

O gestor local do APL, Graziani Diego Menegatti salienta que este também é o momento de buscar o fortalecimento local, aquecendo a comercialização dos produtos em Mato Grosso. “Um de nossos resultados intermediários é aumentar a distribuição de móveis dentro de nosso mercado regional”, declarou.

A realização de feiras têm aberto caminhos. Somente em 2008 foram três, entre as cidades do Arranjo Produtivo: Alta Floresta (Expomov), em Colíder e Paranaíta. No primeiro, justifica o gestor, importantes avanços foram conquistados.
“Houve o intercâmbio entre representantes que conheceram as indústrias moveleiras, para aumentar o campo de trabalho, abertura de comercialização direto com o varejo, o feedback no ponto inovação, designer, custo”, acrescentou.

Em 2007, o faturamento mensal das empresas compreendidas no APL chegou a R$657 mil. Integram o APL moveleiro engloba empresas de Alta floresta, Colíder, Paranaíta, Carlinda, Terra Nova do Norte, em torno de 40.

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