O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) atende somente até hoje, proprietários de áreas rurais em 19 municípios mato-grossenses, apontados entre os maiores desmatadores da Amazônia, para o recadastramnto de suas propriedades. Mesmo com a alegação do curto prazo para os produtores reunirem os documentos e entregá-los ao órgão, o chefe de Divisão Fundiária e coordenador geral de Recadastramento em Mato Grosso, Celso Arruda, descartou a prorrogação. Quem conseguiu senha até ontem pode procurar o órgão.
Ele alertou que, a partir de sexta-feira, as propriedades que não foram regularizadas terão o cadastro excluído. “Já os donos de área, mesmo que apresentaram a documentação incompleta, manifestando intenção de se regularizar, serão orientados e não terão o cadastro suspenso”, declarou, ao Só Notícias/Agronotícias.
Equipes estão atendendo nos próprios municípios, entre eles Alta Floresta, Marcelândia, Porto dos Gaúchos, Carlinda, Paranaíta, e outros. Segundo o coordenador, até semana passada, registraram 2,2 mil atendimentos, porém, o número de processos finalizados foi bem menor. Cerca de 7,5 mil propriedades com mais de 400 hectares estavam na lista para atualizar os dados.
Quem não conseguir realizar o procedimento, terá que aguardar novas decisões. Arruda adiantou que vão esperar novas determinações para quais medidas tomar em relação aos pendentes.
Com a anulação do documento, os produtores rurais ficam impedidos de vender as propriedades e até mesmo de solicitar novos empréstimos junto aos bancos.
(Atualizada às 14h19)
