O mato-grossense vai encerrando o mês pagando mais caro, em média, pelo corte da carne bovina. O último levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) aponta alta de até 13% no quilo do cupim, que agora é de R$ 18,14 ante R$ 15,92 no fechamento de maio. O da fraldinha passou de R$ 19,24 para R$ 20,41 (+6,05%) e do músculo de R$ 15,07 para R$ 15,69 (+4,09%).
O balanço mostra ainda que o preço médio do quilo do patinho saltou de R$ 20,84 em maio R$ 21,44 este mês (+2,92%); da picanha de R$ 35,57 para R$ 36,36 (+2,23%); costela de R$ 11,51 para R$ 11,69 (1,51%); contrafilé de R$ 25,86 para R$ 26,01 (+0,55%) e lagarto de R$ 19,11 para R$ 19,15 (0,23%).
Apesar das altas em alguns cortes, outros tiveram redução, como no caso do coxão mole, que caiu de R$ 22,30 para R$ 21,54 (-3,43%); filé mingon de R$ 37 para R$ 35,85 (-3,09%); alcatra de R$ 24,48 para R$ 23,81 (-2,75%); maminha de R$ 25,14 para R$ 24,88 (-1,02%) e acém, de R$ 14,78 para R$ 14,63 (-1,01%).
As oscilações nos preços são resultados da oferta e da demanda, conforme os especialistas. De acordo com o levantamento, foram enviados 413,95 mil animais mato-grossenses para as linhas de matança. A quantidade ano foi a maior dos últimos 15 meses, ficando atrás apenas de janeiro do ano passado, quando foram abatidos 468,62 mil animais do Estado.