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Mecanização cresce nos canaviais de Mato Grosso

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Redução de custos, aumento de competitividade e qualidade. Este é o tripé que está norteando grandes usinas de cana-de-açúcar de Mato Grosso por meio da aquisição de máquinas para a colheita. Do total de 14,927 milhões de toneladas processadas no Estado na safra 2007/2008, conforme o diretor-executivo do Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras de Mato Grosso (Sindalcool-MT), Jorge dos Santos, 44% delas ou 6,567 milhões (t), foram colhidas com máquinas de alta tecnologia e que garantem maior produtividade.

Para este ano, a entidade projeta que o percentual colhido mecanicamente suba para 50%, o que deve significar que 7,920 milhões (t) do total de 15,840 milhões (t) projetados para o plantio 08/09, sejam colhidos com equipamentos específicos. Mas para garantir os resultados projetados, o valor desembolsado por parte dos empresários da cultura canavieira não é baixo. Para a aquisição de uma máquina colhedora, modelo A 7700, equipadas com esteiras ao invés de pneus, o investimento é de cerca de R$ 900 mil.

E foi isto que a Usina Itamarati S.A, localizada em Nova Olímpia, fez este mês com a compra de oito colheitadeiras de cana-de-açúcar, fabricadas pela Case IH. O aporte total é será de R$ 7,2 milhões e ao longo de cinco anos deve totalizar R$ 43,2 milhões, pois o pacote inclui 48 máquinas a serem em datas alternadas. O presidente da unidade, Sylvio Nóbrega Coutinho, afirma que na safra passada do total de 12,5 mil hectares plantados, 46% ou 5,750 mil (ha) tiveram a colheita mecanizada. Para a safra atual a perspetiva é que o percentual aumente para 55% ou 7,7 mil (ha) de um total de 14 mil (ha) plantados. “Ao final de 12 anos pretendemos chegar a 30 mil (ha) cultivados, ter 97% da colheita mecanizada e somente 3% de colheita manual”, diz ao explicar que o percentual mínimo é necessário porque há casos em que, com a ação da chuva e do vento, a cana tomba, dificultando a colheita pelas máquinas, sendo que a única alternativa é a colheita manual.

Para operar as novas máquinas, o presidente da usina revela que cerca de 200 funcionários passaram por dois meses de treinamento com técnicos da Case IH, para que eles fossem capacitados para operar as colhedoras que são equipadas com aparelhos modernos e sistema eletrônico de computador, que exige conhecimento técnico. Em caso de dificuldade na operação do equipamento, há ainda uma assistência técnica permanente em que os operadores podem consultar os técnicos semelhante a uma videoconferência.

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