O MCCE (Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral) ingressou ontem, no final da tarde, com uma ação popular em nome de seus dirigentes visando o afastamento de diretores da Agecopa, prestação de contas de todos os gastos e a condenação por eventuais danos ao erário.
Segundo Vilson Nery, advogado do MCCE, "a Lei Complementar estadual número 365, que criou a Agência Estadual de Execução dos Projetos da Copa do Mundo do Pantanal é um ‘monstrengo jurídico", tratada como administração indireta, mas ligada ao gabinete do governador, e seus dirigentes fazem "o que querem", criticando a falta de transparência que cria inclusive uma instabilidade social.
"Há uma ‘bolha imobiliária" em Cuiabá, o preço dos imóveis são inflados pela inércia da Agecopa, e uma crise igual a americana, baseada na inadimplência de financiamento de moradias, pode ocorrer em Mato Grosso", alerta o advogado, referindo-se à crise do sub prime ocorrida no ano de 2010 nos EUA.