O Impostômetro da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Mato Grosso atingiu hoje a marca de R$ 50 bilhões em tributos recolhidos nas esferas municipal, estadual e federal. Esse valor representa um crescimento anual de 9,68% em comparação ao mesmo dia do ano passado, quando o total era de R$ 45 bilhões. No ano passado, esse patamar só havia sido alcançado no dia 12 de dezembro – ou seja, com 30 dias de antecedência.
Na capital mato-grossense, o recolhimento chegou a R$ 1 bilhão nesse período, sendo a cidade de maior participação no montante estadual. Outras cidades com arrecadação significativa são Rondonópolis (R$ 279 milhões), Sinop (R$ 209 milhões), Várzea Grande (R$ 148 milhões) e Sorriso (R$ 114 milhões).
O presidente da Federação, Wenceslau Júnior, destacou os motivos que levam ao aumento da arrecadação no Estado. “Esse adiantamento indica não apenas um aumento nominal na arrecadação, devido a reajustes de preços, mas também sugere que a economia estadual registra expansão real da atividade. Segundo analistas, o feito revela que o crescimento econômico de Mato Grosso está superando a inflação, o que reforça o dinamismo local”, disse.
Em âmbito nacional, os brasileiros já contribuíram com mais de R$ 3 trilhões em tributos. Dentre os principais valores estaduais, o ICMS arrecadou cerca de R$ 691 bilhões (aproximadamente 20% do total nacional), o IPVA somou R$ 65 bilhões. Entre os tributos federais, destaque para o Cofins (R$ 342 bilhões) e o IOF (aproximadamente R$ 51 bilhões), com o Imposto de Renda alcançado R$ 582 bilhões. Já o IPTU, tributo municipal, totalizou R$ 66 bilhões.
Wenceslau Júnior afirmou, ainda, que “o sistema tributário brasileiro continua a concentrar sua carga no consumo, o que penaliza empresários pela cumulatividade de tributos e consumidores pelo repasse desses custos aos preços finais”.
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