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Mato Grosso tem mais de 56 mil pessoas vivendo em locais irregulares

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas divulgou, hoje, os dados dos aglomerados subnormais, que são assentamentos irregulares conhecidos como favelas, invasões, grotas, baixadas, comunidades, vilas, ressacas, mocambos, palafitas, entre outros. Em 2010, Mato Grosso 14 aglomerados subnormais em 2 dos 141 municípios. O número de residências particulares ocupadas nesses locais chega a 16.472 e o número de habitantes é de 56.982 pessoas.

No Centro-Oeste, o Estado com maior número de população nessas condições é o Distrito Federal com 133.556 pessoas vivendo em 36.604 domicílios. Os aglomerados são 36 em apenas um município. Já o Brasil possuía em 20120, 6.329 aglomerados em 323 dos 5.565 municípios brasileiros. Eles concentravam 6,0% da população brasileira, que tem 11.425.644 pessoas, distribuídos em 3.224.529 domicílios particulares ocupados, cerca de 5,6% do total.

O IBGE também aponta que vinte regiões metropolitanas concentravam 88,6% desses domicílios, porém Mato Grosso não entrou nessa listas, já que a região Centro-Oeste concentra apenas 1,8%. Os aglomerados subnormais frequentemente ocupam áreas menos propícias à urbanização, e a pesquisa apontou que 67,3% dos domicílios tinham rede de coleta de esgoto ou fossa séptica; 72,5% recebiam energia elétrica com medidor exclusivo; 88,3% eram abastecidos por rede de água; e 95,4% tinham o lixo coletado diretamente ou por caçamba.

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