Mato Grosso é o Estado com maior número de aeródromos privados, onde aviões pousam e decolam. São 635 de propriedade particular, em diversos municípios. Mato Grosso do Sul é o segundo com 477 e São Paulo o terceiro com 222, segundo registros da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e Associação Brasileira de Aviação Geral. Aeródromos públicos, em todo o país, são 491.
A tendência é de aumentar o número diante da extensa fila de milionários para comprar aviões e jatinhos no Brasil. A Folha de São Paulo, em reportagem deste domingo, apurou que a demanda aumentou muito e a fila de espera, por alguns modelos, pode durar anos expondo que um dos fatores foi a pandemia, que limitou voos de companhias e fez com que aumentasse a procura por voos privados da aviação executiva por parte de milionários que mantiveram rotinas de viagens pelo país a negócios ou a lazer.
A pandemia afetou a cadeia global de produtos também na aviação retardando a entrega de inúmeros pedidos por novas aeronaves.
A Folha informa que a Hondajet, por exemplo, que um modelo de jatinho da Honda, que custa cerca de R$ 27 milhões, tem fila de espera a partir de 2025. Outra constatação é que o mercado de seminovos e usados, de diversos modelos de aviões, também aumentou e alguns com um ou até dois anos de uso estão com preços superiores aos dos novos.
Não há levantamento, por Estado, da lista de milionários na fila de espera por aviões. O Brasil é o segundo, no mundo, com maior número de aviões com frota superior a 16 mil – jatinhos, aviões, turboélices e helicóptero.
