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Mato Grosso sobe em ranking e se torna o 10º estado mais competitivo do país

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O trabalho do governo do Estado para transformar Mato Grosso em um estado mais competitivo já começa a mostrar os primeiros resultados em avaliações externas. Nesta semana, a revista Exame, uma das mais conceituadas na área de economia do país, divulgou a pesquisa realizada pelo Centro de Liderança Pública (CLP), em parceria com a Economist Intelligence Unit e Consultoria Tendências, que mostra Mato Grosso na 10ª posição entre os estados mais competitivos do país.

Os mil quilômetros de pavimentação do programa Pró-Estradas ajudaram a elevar o nível de competitividade do estado. Neste quesito, Mato Grosso saltou de 25 pontos em 2014 para 49,7 em 2016.

Na pontuação geral, Mato Grosso atingiu 55 pontos em 2016. No ano de 2014 a pontuação do estado era de 45,7 pontos. A nota de Mato Grosso era puxada para baixo nos quesitos de impostos e regulação, infraestrutura e inovação. Desta vez, o trabalho do Governo de Mato Grosso ganhou reconhecimento e o estado obteve 73,7 pontos no quesito solidez fiscal e 72,5 pontos em eficiência da máquina pública. Outro destaque foi no quesito potencial de mercado, em que o estado atingiu 84,5 pontos.

Para o governador Pedro Taques, o ranking da revista Exame mostra que Mato Grosso está no caminho certo. “Em 2014, nós já tínhamos detectado que havia uma insegurança do empresariado para investir em Mato Grosso por conta da insegurança quanto a legislação tributária. Chamamos a FGV e estamos trabalhando para simplificar a tributação do Estado. Outro ponto importante é a eficiência da máquina pública, conseguimos fazer hoje muito mais e com menos recurso, economizamos em tudo e cortamos todas as sobras. Além disso, trabalhamos intensamente dentro do país e também a nível internacional para mostrar que estamos prontos para receber novos investimentos”, disse.

O governador também destacou as obras de pavimentação que estão em andamento. Para Taques, a falta de infraestrutura necessária para o escoamento da produção atrapalhava o desenvolvimento. “Mesmo em um momento de crise econômica, as obras de infraestrutura não foram paralisadas, elas possuem recursos específicos e queremos aumentar cada vez mais os investimentos. São esses investimentos que vão impulsionar o crescimento do estado e nos ajudar a sair desta crise”.

Taques reconhece que alguns pontos ainda precisam melhorar, mas garante que o Estado trabalha para avançar. O governador cita a nota 8,8 no quesito inovação, mas lembra que o Estado trabalha na construção do Parque Tecnológico e na construção de mais oito escolas técnicas. Outra questão é na sustentabilidade ambiental, em que a nota foi de 9,4. Neste item, Taques lembra a estratégia apresentada na COP 21, o Produzir, Conservar e Incluir (PCI), que prevê desmatamento zero até 2020 e trabalho conjunto do poder público com ONGs e a iniciativa privada.

“Certamente, com o Parque Tecnológico, as novas escolas técnicas e também o PCI, nós vamos avançar nos dois quesitos que ficamos aquém de outros estados e nossa posição no ranking será ainda melhor. Este é um processo que envolve todos os mato-grossenses e é um desafio que a nossa administração encara com muito afinco”.

A avaliação mediu ainda outros quesitos, na questão de capital humano, Mato Grosso obteve 52,6 em educação, 62,5 em segurança e 63,4 em sustentabilidade social.

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