Dando sequência ao processo de desenvolvimento, Mato Grosso registra investimentos de R$ 2,959 bilhões nos primeiros oito meses deste ano. O volume é 82,8% maior que o contabilizado no mesmo período do ano passado, quando somou R$ 1,618 bilhão. O montante verificado em 2014 é decorrente de aportes feitos por 575 empresas, enquadradas no Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso (Prodeic), no Fundo de Desenvolvimento Industrial e Comercial (Fundeic), além das beneficiadas com recursos do Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO).
Os investimentos foram aprovados em reuniões mensais do Conselho Estadual de Desenvolvimento Empresarial (Cedem), vinculado à Secretaria de Estado de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme). A última foi realizada na terça-feira (26), quando foram aprovados aportes de R$ 384,5 milhões, beneficiando 95 empresas. Além dos investimentos realizados por essas empresas, distribuídos em vários municípios, dependendo do ramo de atividade dos empreendedores, o Estado é beneficiado com a geração de empregos. Os 575 empreendedores deste ano vão gerar 10,087 mil empregos diretos, crescimento de 16,4% sobre o quantificado nos primeiros 8 meses de 2013.
Para o secretário da Sicme, Alan Zanatta, esse aumento no aporte e na geração de empregos representa a continuidade da busca de Mato Grosso como alternativa para investimento, fortalecendo a economia local. “Demonstra que o governo de Mato Grosso, por meio das ações desenvolvidas pela pasta, está cumprindo seu papel como fonte de desenvolvimento para o Estado, contribuindo com a geração de emprego e renda para os municípios”.
Mas esses investimentos não são aplicados do dia para a noite. Zanata explica que o Estado vai receber esses investimentos aos poucos. “Os períodos para os investimentos realizarem-se variam de acordo com cada projeto. Um exemplo é o caso de um frigorífico que tem a intenção de reabrir uma planta em Araputanga, em que o prazo deve ser de 10 meses, enquanto que uma fiação em Sorriso leva no mínimo de 24 meses”.
Do total de investimentos aprovados este ano, o maior volume foi contabilizado no Prodeic, com R$ 2,033 bilhões, o equivalente a 68,7%, e a geração de 4,736 mil empregos. Na sequência aparecem os empreendimentos financiados com recursos do FCO, com R$ 922,123 milhões e 5,201 mil empregos; seguido pelo Fundeic com R$ 3,379 milhões e a criação de 150 novos postos de trabalho no Estado. Na avaliação do titular da Sicme os recursos vão gerar riquezas e impulsionar a economia do Estado. Ele diz que elas são atraídas pelos benefícios fiscais concedidos pelo Estado, estratégia usada pelo governo para aumentar a concorrência em relação a outras unidades da federação.