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Mato Grosso foi o Estado com maior queda no comércio em março, segundo IBGE

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O IBGE divulgou hoje o resultado da pesquisa mensal do comércio. Mato Grosso teve 11,13% de queda nos mês de março. É o Estado brasileiro com maior queda nas vendas do comércio. Outros Estados com queda são: Rio Grande do Sul (-2,79%); Mato Grosso do Sul (-2,37%); e Pará (-2,10%). Quanto à participação na composição da taxa do comércio varejista, os destaques, pela ordem, foram São Paulo (2,79%); Minas Gerais (5,51%); Bahia (11,65%); Rio de Janeiro (1,82%); e Ceará (8,87%).

O comércio varejista do país apresentou taxas de variação de -0,10% para o volume de vendas e de 0,19% para a receita nominal, na relação março/fevereiro com ajuste sazonal. Nas demais comparações (extraídas das séries sem ajustamento), as taxas para o volume de vendas foram de 3,01% sobre março/05; 5,04% no acumulado do primeiro trimestre e de 4,73% no acumulado dos últimos 12 meses. Já a receita nominal obteve taxas de 5,68% com relação a igual mês de 2005; 7,78% na relação janeiro-março06/janeiro-março05; e 9,15% no acumulado dos últimos 12 meses. (Tabelas 1 e 2).

A variação de -0,10% no volume de vendas em março ( na série com ajuste sazonal) indica estabilidade no ritmo dos negócios do varejo em relação ao mês anterior. Ainda na análise da série ajustada, calculada para quatro das oito atividades que compõem o setor, houve resultados positivos para Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo ( 0,70%) e Móveis e eletrodomésticos (0,03%). Já Tecidos, vestuário e calçados (-3,06%) e Combustíveis e lubrificantes (-3,10%) apresentaram resultados negativos. O segmento de Veículos, motos, partes e peças, que faz parte do Comércio varejista ampliado, obteve taxa de variação positiva de 0,36% sobre o mês anterior.

No corte regional, vinte e duas das 27 Unidades da Federação obtiveram resultados positivos no volume de vendas na comparação março06/março05, com as variações de maior magnitude se estabelecendo no Amapá, com taxa de 23,90%, Tocantins (21,25%); Roraima (19,44%); Maranhão (18,41%) e Rio Grande do Norte (12,53%). Quanto à participação na composição da taxa do comércio varejista, os destaques, pela ordem, foram São Paulo (2,79%); Minas Gerais (5,51%); Bahia (11,65%); Rio de Janeiro (1,82%); e Ceará (8,87%).

Ainda por Unidades da Federação, os resultados com ajuste sazonal para o volume de vendas apontam, na comparação mês/mês anterior, o seguinte quadro: 14 (quatorze) estados com variações positivas e 13 (treze) com quedas. As maiores reduções ocorreram em Mato Grosso do Sul (-5,90%); Acre (-5,56%); Espírito Santo (-3,99%); Pará (-2,56%); e Mato Grosso (-2,30%). Já os destaques positivos foram: Tocantins (7,92%); Sergipe (5,99%); Amapá (5,80%); Minas Gerais (5,55%); e Piauí (3,37%).

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