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Mato Grosso espera resposta sobre liberação de carne para Rússia

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O Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea) aguarda resposta do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento sobre a liberação das exportações de carne bovina para a Rússia. As vendas ao país estão suspensas desde o dia 2 de fevereiro, devido à confirmação de estomatite vesicular em animais de propriedades localizadas em Cocalinho (a 559 km de Cuiabá). A não ocorrência da doença é um pré-requisito para a continuidade da comercialização entre os dois países seguindo cláusulas contratuais. Caso contrário, as negociações ficam suspensas por um ano após a cura do último animal doente.

De acordo com o presidente da entidade, Décio Coutinho, no dia 22 de abril, o ministério encaminhou um comunicado ao governo russo pedindo a liberação do Estado, já que os bois localizados nesta unidade da federação ficam proibidas de exportar carne. O Mapa está aguardando a resposta do governo russo sobre o pedido. Desta forma, a suspensão dos animais se restringiria apenas à cidade de Cocalinho, não comprometendo os rebanhos de outros municípios exportadores.

Coutinho afirma que houve estados que registraram casos da doença nos animais e que depois de controlada a enfermidade, as exportações foram liberadas sendo restritas apenas à cidade onde o foco apareceu. “Estamos otimistas e esperamos que a resposta seja positiva”.

Desde terça-feira, até ontem, a representantes da Superintendência do Ministério da a Agricultura em Mato Grosso e o Instituto de Defesa Agropecuária do Estado estão em Brasília participando de reuniões sobre o Sistema Brasileiro de Rastreabilidade (Sisbov). O presidente do Indea afirma que o encontro contou com a participação de todos os estados para que o ministério apresentasse o novo modelo do check list do Sisbov.

Conforme ele, alguns pontos foram reformulados para ficarem mais claros e ajudar na compreensão dos produtores. “Foram feitas algumas adequações e correções para melhorar o sistema, já que agora todos os estados terão acesso ao Sisbov e os veterinários poderão auditar as fazendas depois de passarem por treinamento teórico e prático”. Coutinho acrescenta ainda que as certificadoras do Sisbov já estão trabalhando e que a adesão ao Sistema de rastreabilidade está liberada aos produtores desde o dia 30 de abril.

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