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Mato Grosso compra cimento do Sergipe para evitar desabastecimento

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O primeiro carregamento de cimentos Poti, da Votorantim, vindo de Sergipe, chegou em Cuiabá esta semana e foi distribuído para as lojas. Mas, como o mercado já vinha há um tempo desabastecido, ainda não foi suficiente para resolver o problema, como era previsto. Mas até ontem, o vice-presidente da Associação do Comerciantes de Materiais de Construção (Acomac/MT), Antonio Vicente de Arruda, nem tinha visto ainda o cimento Poti no mercado. Ele disse ter informação que o produto estava no centro de distribuição da Votorantim, mas ainda não havia sido distribuído. A Votorantim garantiu, no entanto, que a primeira entrega às lojas foi feita na segunda-feira à tarde.

A expectativa quanto à chegada do cimento de Sergipe é grande, porque somente com ele o mercado deve voltar a ser regulado. Arruda, que é dono da Moinho materiais de construção, está trazendo cimento de Corumbá, de uma fábrica da Camargo Corrêa, que também está abastecendo outras duas grandes empresas em Cuiabá. “Os comerciantes estão se virando como podem”. Mesmo assim, ainda não há cimento “a vontade”. As lojas estão limitando as vendas por cliente.

Importação – Além do cimento que a Votorantim vai trazer de Sergipe, outra possível solução para o mercado é a importação do produto via Porto Seco, que foi autorizada em princípio por 90 dias pela Secretaria de Estado de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme). Por enquanto, nada foi importado. No entanto, o gerente de logística do Porto Seco, Elton Erthal, frisa que já estão havendo tentativas de importação. Não há como prever quando deve chegar um primeiro carregamento porque as empresas ainda não conseguiram um mercado fornecedor.

Estão sendo buscados os mercados mais próximos de Mato Grosso para facilitar a logística, caso contrário a operação se torna inviável pelo valor. Até agora, já foram contatados Paraguai, Bolívia e Chile. A Votorantim, fabricante do cimento Itaú, responde por aproximadamente 70% do mercado do produto em Mato Grosso, mas não está mais conseguindo suprir a demanda por conta do aquecimento do setor da construção.

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