Mato Grosso obteve um saldo de 34,336 mil empregos formais no primeiro semestre deste ano. O número é a diferença entre as demissões, 135,394 mil, e admissões, 169,730 mil, registradas no período. Na comparação com os dados do ano passado, o saldo registrou incremento de 8,9% este ano, sobre os 31,514 mil verificados entre janeiro e junho de 2007. Nos primeiros seis meses do ano anterior, as contratações somaram 145,480 mil e os desligamentos totalizaram 113,966 mil.
A quantidade de empregos gerados é do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Entre os setores econômicos, o que mais se destacou no semestre foi o da agropecuária, que contratou 45,680 mil trabalhadores nos primeiros seis meses deste ano contra 33,745 mil demissões. O saldo deste segmento ficou em 11,935 mil, 4,6%% a mais que o saldo gerado no mesmo período de 2007, quando contabilizou 11,407 mil vagas formais. Naquela época, o setor demitiu 30,762 mil pessoas e contratou 42,169 mil.
Na avaliação do economista, Manuel Marta, os números obtidos no Estado são reflexo da recuperação econômica. E no caso do setor do agronegócio, ele afirma que o desempenho está ligado ao da indústria, que vem crescendo no Estado desde o ano passado. A indústria de transformação registrou saldo de 4,766 mil vagas no primeiro semestre. Foram 18,650 mil vagas preenchidas contra 13,126 mil demissões no intervalo.
“A indústria da Sadia está empregando muita gente, o que precisamos é fazer uma análise mais aprofundada para saber se estas contratações estão sendo de trabalhadores do Estado ou se está vindo gente de fora”, diz ao avaliar que os dados de emprego sempre refletem a situação econômica de uma região e quando o saldo é positivo é sinal de que os setores estão bem financeiramente.
O setor extrativista mato-grossense contratou 1,036 mil pessoas e demitiu 531 entre janeiro e junho, gerando um saldo de 505, 2,2% maior que o do ano anterior, quando obteve saldo de 594, sendo 871 admissões e 377 demissões.