Mato Grosso somou a quantia de R$ 15 bilhões em impostos, taxas, contribuições e multas pagas pelos contribuintes do Estado nos três primeiros meses deste ano, antecipando em 10 dias o valor arrecadado no comparativo com o ano anterior. A informação foi confirmada, hoje, pela Fecomércio.
Em relação ao ICMS, Mato Grosso arrecadou, somente no mês de janeiro, aproximadamente R$ 2 bilhões, sendo este o principal arrecadador de impostos. Em relação ao mesmo período do ano passado, o Estado acumulava um total de aproximadamente R$ 1,9 bilhão em ICMS. O acréscimo representa um avanço de aproximadamente 5,26% quando comparado com o mesmo período de 2024.
Na capital, o Impostômetro mostra o valor de R$ 305 milhões arrecadados desde o início do ano, valor maior na comparação com o mesmo período do ano passado, quando somou R$ 283 milhões. No mesmo comparativo, também em crescimento, Várzea Grande passou de R$ 40,4 milhões para R$ 43,5 milhões, Rondonópolis de R$ 76,4 milhões para R$ 82,4 milhões, Sinop de R$ 57,2 milhões para R$ 61,7 milhões e Sorriso de R$ 31,2 milhões para R$ 33,6 milhões.
O presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, destaca o avanço na arrecadação do estado, em razão da economia fortalecida e da boa movimentação no comércio na região. “O aumento na arrecadação em Mato Grosso é um sinal positivo para a economia do estado, uma vez que a pesquisa da Confederação Nacional do Comércio (CNC) ainda tem mostrado um otimismo por parte das famílias cuiabanas para o consumo, o que colabora para a elevação na arrecadação de impostos”.
No entanto, Wenceslau Júnior acrescenta que “a inflação também pode impactar no aumento dos valores arrecadados, assim como o aumento de impostos. O que a população espera ver é o dinheiro do contribuinte retornando em serviços essenciais e de infraestrutura de qualidade para todos e a Fecomércio-MT acredita que o governo do estado tem contribuído nisso”.
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