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Mato Grosso: 84% de usuários de celular preferem o pré-pago

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O acesso na telefonia celular cresceu consideravelmente nos últimos anos e hoje, em Mato Grosso, há mais aparelhos do que moradores. Dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) apontam 3.703.869 habilitações feitas até agosto. Já a população, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), soma pouco mais de 3,4 milhões.

A competitividade entre as operadoras, que a cada dia apresentam novos pacotes de serviços e facilidades para a aquisição, é um dos principais fatores que motivam o crescimento, que é de aproximadamente 14,7% em relação ao mesmo período do ano passado, quando a Anatel identificou pouco mais de 3,2 milhões aparelhos em uso.

Atualmente, 84,39% do total em uso é pelo plano pré-pago ( no qual insere o crédito para utilizar os serviços), preferência da consultora de vendas e jornalista Daniele Custódio, que tem dois aparelhos neste sistema, com operadoras diferentes. “Tenho uma linha porque aqui [Sinop] a maioria usa e, uma outra que o plano é excelente, 25 centavos o minuto e em casa todos tem”, explicou ao Só Notícias.

Daniele ainda tem outro aparelho, no plano pós, usado pelo marido. “O pós compensa para ele, que é consultor de vendas e liga muito para clientes. Paga R$ 35 por mês e fala a vontade com bônus e tudo mais”, destacou. Usuária dos dois sistemas, ela resume os serviços de maneira objetiva: “Com o pré você não tem surpresa com a conta, se acabar os créditos acabou, é só por mais. Hoje, a melhor vantagem em ter pós-pago é a opção da conta controle. Você gasta um valor fixo e ainda acumula bônus”, destacou.

Já a acadêmica de administração, Fabiana Ferreira, faz parte dos outros 15,61% que são adeptos do sistema pós. “O pré você pode optar por não pagar. Se não quiser colocar cartão não coloca, mas também não usufrui. Essa é a vantagem do pós, não ficar sem ‘saldo” e, quando precisar, conseguir ligar”, explicou. Ela, que também já usou do outro plano, teve o fator comodidade como principal motivador da mudança. “O que me fez mudar foi justo isso, em alguma emergência não estar sem saldo pra ligar. Comodidade também, de não ter que ficar comprando e inserindo créditos”, disse.

Para ela, os serviços de consultas oferecidos pela operadora ajudam a evitar alguma surpresa desagradável no final do mês. “Sou muito controlada com os gastos. Com os serviços de acompanhamento de utilização que a operadora oferece eu monitoro meus gastos, sendo necessário reduzo ligações ou outros serviços para não extrapolar. Sou do tipo de cliente que pago um pouco a mais para ter comodidade”, enfatizou.

Conforme os dados da Anatel, atualmente no Brasil existem mais de 224 milhões de linhas habilitadas. A Vivo detém a maior parcela da “preferência”, com 29,54%, seguido por Tim (25,99), Claro (25,36%) e Oi (18,78%). Outras duas empresas tem participação inferior a 1%.

Somente no Centro-Oeste, são 19,5 milhões de linhas em uso.

 

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