quarta-feira, 15/maio/2024
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Mato-grossenses apontam desemprego e bancos por endividamento

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A pesquisa sobre o perfil dos mato-grossenses endividados, realizada pelo Procon-MT, mostra que a principal causa do endividamento é o desemprego. 27% dos entrevistados apontaram a falta de emprego, seguido de 21% que responderam que gastaram mais do que ganharam no mês para acumular dívidas. A terceira principal causa é doença com 12%.

Um número expressivo de entrevistados (27%) apontam, no entanto, outras causas para o endividamento. Dentre as principais estão a cobrança indevida ou valor abusivo das prestações. Também é expressivo o número de pessoas que dizem que a causa da dívida são empréstimos (de nomes para realização de compras ou de dinheiro) para familiares ou inquilinos. Também foram listados como causas do endividamento gastos inesperados, problemas familiares, fechamento/falência de empresa, investimento, falta de planejamento, viagem internacional, clonagem, entre outros.

Os bancos são os principais credores dos mato-grossenses endividados. Segundo a pesquisa, 44% disseram ter dívidas com estas instituições. 17% afirmaram ter como credores lojas e 5% empresas financeiras. Também foram citados credores como loja de varejo, cartão de crédito, plano de saúde, faculdade, TV a cabo, entre outros.

Em relação ao valor atual da dívida, 92% disseram que ela chega até R$ 26 mil. Enquanto outros 5% disseram que a dívida está entre R$ 26 mil a R$ 52 mil.

Sobre o comprometimento da renda mensal, 19% afirmaram ter mais de 60% do salário destinado ao pagamento de dívidas. Enquanto outros 17% disseram ter entre 31% a 40% comprometidos.

Os questionários foram aplicados de 09 a 13 de março, durante o Mutirão de Combate ao Superendividamento, por amostragem, com consumidores que compareceram ao órgão para participar da ação e renegociar seus débitos. No total, 326 consumidores foram entrevistados.

O questionário continha 20 perguntas. Nas cinco primeiras foram tratadas questões gerais, como estado civil, sexo, idade, formação e ocupação. Da pergunta seis a 15, as questões versam sobre a renda da família, causas e impacto da(s) dívida(s). De 16 a 20, o questionário aborda o crédito (que virou dívida) e o processo/exigências para a liberação para empréstimos/compras.

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