O mato-grossense começou julho pagando mais pelo quilo da carne bovina no varejo. O levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) aponta alta de até 5,26% no valor médico do músculo, que passou de R$ 15,86 em junho, para R$ 16,55 agora. Já a costela passou de R$ 11,81 para R$ 12,16 (+2,63%) e o patinho de R$ 21,26 para R$ 22,12 (+2,01%).
O relatório do Imea aponta ainda que preço médio do quilo da picanha passou de R$ 36,04 para R$ 36,30 (+1,32%); já o do contrafilé saltou de R$ 25,86 para R$ 26,10 (+0,99%); acém de R$ 14,77 para R$ 14,83 (+0,04%); lagarto R$ 19,21 para R$ 19,60 (+0,50%) e paleta de R$ 16,62 para R$ 16,73 (+0,43%).
Por outro lado, alguns cortes também registram baixa. O cumpim por exemplo caiu de R$ 17,95 para R$ 17,05 (-12,75%); fraldinha de R$ 20,03 para R$ 18,03 (-4,09%) e capa de filé de R$ 15,41 para R$ 14,72 (-0,98%).
A oscilação dos preços variou de acordo com a demanda. Mato Grosso abateu 375,09 mil animais em junho, queda de 9,39% no comparativo mensal. O Instituto Mato-grossense aponta no último boletim, que “atenta-se para o fato de que, mesmo em um mês em que as discussões sobre a greve do órgão foram grande, o abate de animais não foi de fato tão prejudicado, já que, se vislumbrarmos o passado, constata-se que nos últimos seis anos o abate em junho foi menor que o de maio”.