A definição do reajuste salarial de trabalhadores de indústrias madeireiras de Sinop, Cláudia, União do Sul, Vera, Itaúba e Santa Carmem pode não sair hoje. Representantes dos sindicatos das Indústrias Madeireiras e dos Trabalhadores da Indústria, Construção Civil e Mobiliário se reúnem, às 13 horas, para debater o assunto.
O presidente do Sindusmad, José Eduardo Pinto, adiantou, ao Só Notícias, que os industriais devem manter a proposta de aumento de 4,5%. “Não tem como avançar mais que isso. Até estamos acompanhando os percentuais concedidos em outras regiões e que são menores em relação ao que propomos”, argumentou.
Já o Siticom (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria, Conmstrução e Mobiliário) cobra reposição de 15%, mais unificação do piso salarial das diferentes categorias em R$ 600, baseados na inflação dos últimos 12 meses. Esta será a primeira rodada de negociações com a nova diretoria do Sindusmad, que, inicialmente, havia oferecido aumento de 3,5%.
No ano passado, os trabalhadores do setor receberam um aumento de 5%, após várias discussões entre ambas as partes. O salário dos empregados, que é pago de acordo com o nível em que trabalham foi alterado. Os pisos passaram a valer R$390 para o nível 1 (auxiliares e trabalhadores braçais), R$435 nível 2 (auxiliares dos operadores), R$465 nível 3 (operadores de máquinas) e R$480 para a administração e motoristas, que envolvem o nível 4.