Ele se tornou indispensável para milhares de pessoas. Crianças a adultos já caíram nas graças deste acessório que, em muitos casos, assumiu papel de "peça básica" no figurino dos muitos mato-grossenses. Aos poucos, vêem-se cada vez mais atraídos por seus formatos, opções, funções, e, nas ruas, as provas são conclusivas. Há quem não se satisfaça em possuir um único aparelho. Os números do governo revelam o crescimento da telefonia móvel em Mato Grosso. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) confirma que na unidade federativa são mais de três milhões de unidades (3.083.844). Isto equivale a 1,7% do mercado nacional. Em abril, o Brasil chegou à marca dos 180,7 milhões. Apenas no mês passado, foram 1,655 milhão de habilitações (pré e pós-pagos).
De acordo com a agência, o uso da telefonia pré-paga predomina em Mato Grosso. Para muitos, ela permite maior controle sobre os gastos. O levantamento da Anatel aponta 2.660.172 acessos para este serviço. Para outros de natureza pós, são 423.672 habilitações. Nesta modalidade o cliente precisa precaver-se para não contabilizar gastos excessivos ao final de cada mês.
Estima-se que 99% da população mato-grossense já usufruam da telefonia móvel. Contudo, nas regiões mais afastadas do Estado a telecomunicação ainda se apresenta deficitária. Há casos onde o leque de opções ao consumidor restringe-se por apenas uma operadora oferecer cobertura de sinal. A unidade federada conta com 141 municípios.
A teledensidade do Estado em abril foi de 100,09 celulares por 100 habitantes. Ela serve para demonstrar o número de acessos em serviço a cada grupo de 100 habitantes.
No Centro-Oeste (15,8 milhões de celulares), Goiás possui maior total de aparelhos: 5,9 milhões (98,96 para cada 100 habitantes), seguida pelo Distrito Federal, 4,2 milhões (162,16 para cada 100 habitantes). Na sequência aparecem Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, com 3 e 2,6 milhões, respectivamente.