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Madeireiros pedem a Blairo redução na pauta da madeira

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Os presidentes do Sindusmad – Sindicato das Indústias Madeireiras do Norte de Mato Grosso-, José Eduardo Pinto e do CIPEM – Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira-, Jaldes Langer, reuniram-se, hoje, em Cuiabá, com o governador Blairo Maggi e cobraram a redução da pauta da madeira, usada pela Secretaria de Fazenda, para cobrar o ICMs sobre a venda das diversas espécies, feitas pelas indústrias madeireiras. A redução solicitada vai de 10 a 20% e varia de uma espécie para outra. O setor tem um estudo feito pelo IEL (Instituto Euvaldo Lodi) apontando as espécies que estão com valores, na pauta, acima dos praticados pelo mercado. Há cerca de 3 meses os madeireiros estão pagando mais imposto do que deveriam. No grupo das espécies de Cedrinho, por exemplo, o preço do metro cúbico é de R$ 630 e as indústrias vendem a madeira com preço 9,3% menor.

“A crise fez com que preços recuassem. Solicitamos esta redução e encaminharemos ao governador este estudo detalhado para que seja feita esta adequação. Blairo foi sensível ao nosso apelo, sinalizou que ela pode ocorrer e esperamos que seja feita o quanto antes”, disse o presidente do Sindusmad, ao Só Notícias.

José Eduardo disse ainda que foi solicitada agilidade na publicação de decreto permitindo correções de erros administrativos na GF – Guia Florestal- usada para transporte de madeira das indústrias até os clientes em outros Estados.
“Temos diversos casos de erros administrativos, de preenchimento da guia, dados lançados erroneamente. O que pedimos é que seja permitida a correção e evitado que as cargas de madeira fiquem apreendidas por um semestre, ou um ano até serem julgados e constatado que foi meramente uma falha administrativa”, informou. O presidente explicou que há casos de um carregamento com mais de uma espécie de madeira e podem ocorrer que uma das espécies não esteja discriminada na GF. Ou lançamento equivocado da quantidade de metros transportados. “Queremos que, quando isso ocorrer, seja permitida a regularização ao invés de ser feita a apreensão da carga e cause mais prejuízos para o setor”, ponderou.

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