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Madeireiros de Sinop pedem descentralização na SEMA

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A descentralização dos serviços da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) para as regionais do interior será uma das reivindicações apresentadas amanhã, pelo setor madeireiro, ao secretário Marcos Machado, em encontro, na câmara. O presidente do Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte (Sindusmad), Jaldes Langer, disse, ao Só Notícias, que algumas questões são resolvidas somente em Cuiabá.
Desde que assumiu a gestão florestal no Estado, que antes era atribuída ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama), em janeiro, a Sema implantou um novo sistema para liberação de planos de manejo e Guias Florestais (GFs), antigas ATPF’s. Muitos serviços são disponibilizados via internet, mas, segundo Langer, muitos empresários precisam se deslocar à Cuiabá para resolver alguns processos. Atualmente, a Sema possui unidades em Sinop, Guarantã do Norte, Alta Floresta e Juara.

Durante a audiência também serão discutidas as normas técnicas relacionadas aos planos de manejo, cadastramento das indústrias e demanda de Guias Florestais (GF’s), que passaram a ser gerenciadas pela secretaria, e contribuiram para que muitas empresas retomem, gradativamente, as atividades.

O empresário e vice-presidente do Sindusmad, José Eduardo Pinto, acrescentou que, outra dificuldade que muitas indústrias estão enfrentando, é o CC-Sema (Cadastro de Consumidores de Produtos Florestais), nas operações de saldo, movimentações e conversões. Ele explicou que todas as empresas estão sendo atendidas, por meio de agendamento, em Cuiabá, mas o processo é muito moroso. José Eduardo ressaltou que o processo de transição é lento, mas que, se os serviços fossem realizados no próprio município, facilitaria.

A empresária Terezinha Tomelin também destacou que já estão começando a surgir resultados positivos no setor, mas ainda está havendo muita morosidade nos trabalhos. “A Sema está fazendo um bom trabalho, mas ainda é muito lento. Um dos motivos é que eles querem fazer um trabalho sério”, disse. Na madeireira da empresária, as atividades foram parcialmente paralisadas, no setor de produção. Segundo ela, só foram mantidos os serviços de venda de toras. Outro fator, destacado por Terezinha, para a paralisação, que acarretou na demissão de 200 funcionários, foi as variações no próprio mercado.

A audiência deve reunir madeireiros de toda a região na Câmara Municipal, às 16 horas.

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