As normas para o transporte de toras na região Norte ainda continuam causando problemas para as indústrias madeireiras. O setor aguarda um posicionamento do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) sobre o pedido de alterações em alguns itens da resolução que normatiza o serviço, feito em fevereiro.
Na semana passada, o Sindicato das Indústrias Madeireiras do Norte (Sindusmad) e a Federação das Indústrias do Mato Grosso (Fiemt) cobraram, mais uma vez, um posicionamento. “Falamos com Brasília, mas ainda estamos aguardando alguma posição”, disse o presidente do Sindusmad, Jaldes Langer.
Nos últimos dias, alguns caminhões teriam sido detidos na região por não cumprirem algumas normas. As empresas questionam que itens da resolução não estão de acordo com a realidade da região de floresta nativa. Entre eles a altura dos fueiros (ferros na lateral da carroceria), de 1,5 metros, que não seria utilizado no transporte.
Atualmente, grande parte da matéria-prima utilizada pelo setor em Sinop e região vem do Pará e muitos podem enfrentar problemas caso as medidas não sejam tomadas. O descumprimento pode resultar em multas e perda de pontos na CNH de motoristas, além da retenção de carretas e caminhões.