Ficou para hoje a reunião entre representantes do setor madeireiro e governo estadual para discutir o aumento na pauta da madeira no Estado. A previsão inicial era apresentar ontem a proposta à Sefaz (Secretaria Estadual de Fazenda). Os industriais vão propor reajuste de 12%, sendo aplicados 7% em março e 5% em julho. O percentual está bem abaixo do proposto pelo governo, de 44%, previsto para entrar em vigor no dia 1º de fevereiro.
As indefinições desmotivam o setor, que alega que o reajuste de 44% iria pesar significativamente para as indústrias, que perderiam mercado para concorrentes do Pará e Rondônia, onde a carga tributária é menor. Um exemplo é nas espécies cedrinho e o cambará, que estão entre as mais comercializadas no Estado e foram pautadas em R$520 o metro cúbico, enquanto que a pauta do Pará é de R$240.
Caso o governo do estado não aceite negociar o aumento, os industriais devem tomar medidas judiciais para que a portaria que define a nova pauta não entre em vigor no dia 1º. O assunto também deve ser discutido entre prefeitos de 40 municípios da região Norte, nesta sexta-feira, em Sinop, quando será elaborada uma pauta de reivindicações ao governador Blairo Maggi, que será entregue no próximo dia 09.