As empresas e indústrias de vários segmentos em Lucas do Rio Verde, Nova Mutum e Alta Floresta demitiram mais funcionários, em setembro. Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego apontam que em Lucas houve 1.267 admissões e 1.349 desligamentos, feitas por indústrias e empresas de todos os segmentos, e o saldo ficou negativo, com 82 demitidos a mais. Em agosto foram 15.
A indústria foi quem mais demitiu (-288). Por outro lado, vários segmentos empregaram mais trabalhadores. A construção civil gerou 74 empregos a mais. Na agropecuária foram 70; comércio (+35); serviços (+26); serviços de utilidade pública (+1);
Em Nova Mutum, o resultado negativo foi de 17 demissões, referente a 1.009 admissões e 1.026 desligamentos. A indústria também liderou, com 101 dispensados a mais; comércio (-11); serviços (-6);
A agropecuária foi responsável pela maioria das contratações (+87); construção civil (+11); serviços de utilidade pública (+3); Em agosto, o munícipio gerou 67 empregos a mais.
Alta Floresta fechou o mês de setembro com saldo negativo de 15 demissões. De acordo com Caged, o resultado é referente a 552 admissões e 567 desligamentos. A construção civil demitiu mais (-36 postos), seguida da agropecuária (-28). O comércio gerou 21 empregos celetistas a mais; serviços (+14); indústria (+11); extrativa mineral (+2); serviços de utilidade pública (+1). Em agosto, as empresas e indústrias demitiram 20 funcionários a mais.
O recuo na geração de empregos, segundo o economista Feliciano Azuaga, é consequência da desaceleração da economia nacional, principalmente nas grandes metrópoles. Os setores mais prejudicados foram a indústria e serviços.
Em Mato Grosso, conforme Só Notícias já informou, foram 2.449 empregos celetistas a mais, em setembro. A construção civil abriu 1.417 novos postos.
Cuiabá liderou a geração de empregos formais no Estado, com 549 contratações, seguida por Pontes e Lacerda (+509); Sorriso (+408); Rondonópolis (+245) e Sinop (+163).