Operando há pouco mais de dois anos em Sinop, o laticínio instalado na Associação Comunitária Rural Selene pode iniciar em outubro a produção de derivados como queijo e bebida láctea. A nova atividade ampliará o ramo de atuação dos produtores que atualmente entregam leite nos mercados da cidade. Aproximadamente R$ 20 mil foram financiados para adquirir as máquinas que farão o processo em pequena escala.
O presidente Pedro Ferri explica que os equipamentos são de pequeno porte. O de bebida láctea, por exemplo, terá capacidade para produzir 300 litros ao dia. A associação aguarda liberação de R$ 67 mil do Governo Federal para investir no projeto. “De 20 a 21 de setembro um técnico dará treinamento e a partir de outubro começamos a produzir”, declarou o representante, ao Só Notícias.
Enquanto não inicia o processo, o laticínio mantém a distribuição leite pasteurizado. A média diária da associação é de 2 mil litros do produto. No entanto, a produção chega a R$ 3,2 mil levando-se em conta o leite recolhido em propriedades de Santa Carmem, Vera, comunidade Branca de Neve (Sinop), Gleba Mercedes e comunidade Brígida.
Mas, segundo Ferri, para que os derivados sejam produzidos o volume de leite recolhido deve ser ainda superior para não prejudicar a entrega nas empresas. “Vindo o derivado precisaremos aumentar a produção”, complementa o presidente.