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Interventor diz que madeireiros de Juara não precisarão ir a Juína para serem atendidos

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Enquanto uma cidade inteira está paralizada, protestando contra desemprego e a falta de produção, interventor do Ibama em Mato Grosso, Elielson Ayres, designado para detetizar o órgão, eliminando dele os ratos criados, demonstrou desacordo com relação ao movimento iniciado pelos trabalhadores em Juara. Desde ontem, madeireiros estão fazendo passeatas e protestos contra a falta de ATPFs (Autorizações para Transporte de Produtos Florestais) para as madeireiras transportarem toras e madeira serrada.

O interventor afirmou que, desde setembro passado, o Ibama vem fazendo auditoria aqui no escritório de Juara, e em fevereiro desse ano puderam confirmar a existência de 17 madeireiras fantasmas, constituídas com a finalidade de burlar as leis que vigoram na política ambiental. Esta declaração veio confrontar com as afirmações obtidas por empresários locais, que afirmam terem pago para o órgão todo o valor exigido para reflorestamento e que nunca se encontra reflorestamento promovido pelo Ibama. Confronta ainda com o limite de ATPFs estipulado por madeireira, que não conseguia as guias para toda a madeira que tinha no pátio, estimulando então a criação de empresas fantasmas para dar conta de comercializar sua produção.

Ayres declarou ainda que, a partir desta sexta-feira, seguramente o Ibama estará atendendo o setor madeireiro a todo vapor, no escritório de Juína. “Os madeireiros de Juara não precisarão se deslocar até Juína, já que disponibilizaremos um funcionário daquela cidade para buscar a documentação exigida aí em Juara”, confirmou Elielson, em entrevista a Tv Juara.
“A atividade ilegal de muitas madeireiras ocasionaram o aumento de produção, e, portanto, o aumento de empregados. Com a regulamentação e regularização do setor, acredito que o número de empregados das empresas caia, já que agora produzirão somente o que tiverem licença para produzir”, confirmou o interventor.

De todas as maneiras, o interventor do Ibama acenou com a possibilidade do trabalho do órgão se normalizar até este final de semana. Apesar de todos os protestos, e de todo o problema sócio-econômico gerado pela Curupira, Elielson Ayres ainda é defensor da “moratória verde” (um mínimo de 6 meses de suspensão para qualquer tipo de desmate), medida na qual ele deposita a confiança de conter o desmate acelerado e irracional da Amazônia brasileira.

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