O perfil sócio-econômico de Mato Grosso está passando por mudanças definitivas. Segundo dados da Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt), no período de 2003 até setembro de 2007, a indústria foi o setor que mais gerou empregos formais no Estado, representando um aumento de 35%. O percentual de crescimento de empregos aumentou mais do que o total registrado na economia como um todo, ao longo dos quatro anos, que foi de apenas 29%.
Esse é um dos resultados da agroindustrialização, que já é realidade em Mato Grosso. Conforme levantamento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, no ano de 2004 em Mato Grosso, segundo a evolução do emprego nos subsetores de atividade econômica, a maior parte dos postos de trabalho, 38%, com carteira assinada, no Estado, eram gerados apenas na agricultura. Já em 2007, 44,2% dos trabalhadores foram empregados nas indústrias e na construção civil.
Esse é um dos resultados da consistente política de atração de investimentos que obteve êxito com programas eficientes de incentivo fiscal. Entre 2003 e outubro de 2007, mais de 300 empresas se instalaram e estão se instalando, aportando cerca de R$ 5 bilhões na economia do Estado, o que resultou em mais de 149 mil novos postos de trabalho diretos e indiretos.