O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado no cálculo do reajuste dos contratos de aluguel, variou 0,53%, em outubro. No mês anterior, o índice havia avançado 0,65%. Em 12 meses, o IGP-M registrou elevação de 6,95% e no acumulado do ano 4,7%, de acordo com dados divulgados hoje (28) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), subíndice que compõe o IGP-M, variou 0,68%. No mês anterior, a taxa foi de 0,74%. Os bens finais variaram -0,05% em outubro ante os 0,31% de setembro. A principal contribuição para a desaceleração foi do subgrupo alimentos processados com a taxa variando de 0,82% para 0,35%. Bens intermediários tiveram variação de 0,92% (0,13% em setembro), com o principal responsável pela taxa sendo o subgrupo materiais que passou de 0,11% para 0,75%.
O índice de matérias-primas brutas variou 1,18% em outubro contra a variação de 2,04% de setembro. Os principais responsáveis pela desaceleração do grupo foram os itens soja (5,92% para -1,83%), café em grão (10,58% para 1,64%) e aves (1,95% para -1,08%). As acelerações ficaram por conta dos itens minério de ferro (3,36% para 5,54%), suínos (-7,77% para 5,54%) e mandioca (8,23% para 13,82%).
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou variação de 0,26% em outubro contra os 0,59% registrados em setembro. Quatro das sete classes de despesas componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação, com destaque para alimentação (0,95% para -0,09%), com influência principal de frutas (6,42% para -0,85%), hortaliças e legumes (-2,74% para -5,92%) e carnes bovinas (1,71% para 0,86%). Também tiveram queda os grupos vestuário (1,36% para 0,74%), saúde e cuidados pessoais (0,60% para 0,38%) e transportes (0,19% para 0,00%).
Em contrapartida, apresentaram avanço em suas taxas de variação os grupos habitação (0,47% para 0,61%), despesas diversas (0,15% para 0,25%) e educação, leitura e recreação (0,19% para 0,21%). Nestes grupos destacam-se os itens: taxa de água e esgoto residencial (1,31% para 2,14%), alimento para animais domésticos (-0,01% para 1,96%) e passagem aérea (3,90% para 7,20%), respectivamente.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em outubro, variação de 0,20%, acima do resultado de setembro, de 0,14%. A taxa do grupo serviços recuou de 0,42% para 0,34%, enquanto a do grupo mão de obra avançou de 0,01% para 0,16%. O índice relativo ao grupo materiais e equipamentos repetiu a taxa apurada no mês anterior, de 0,23%.