O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) teve variação de 1,34%, em julho, acima da taxa apurada em junho (0,66%) e bem superior à registrada em igual período do ano passado (-0,12%). No acumulado dos últimos 12 meses, o índice, usado como base de cálculo para a renovação da maioria dos contratos de aluguel, atinge 6,67%. Desde janeiro, o IGP-M já subiu 4,57%.
O levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV), mostra que o índice foi influenciado, principalmente, por altas de preços das commodities (produtos primários com cotação internacional). Entre os itens que mais subiram estão a soja em grão (de 4,3% para 14,89%), o milho em grão (de -3,95% para 6,74%) e o café em grão (de -2% para 2,36%).
O Índice de preços ao Produtor Amplo (IPA), um dos três componentes do IGP-M, aumentou de 0,74% para 1,81%. Também houve elevação do Índice de Preços ao Consumidor (de 0,17% para 0,25%), com a pressão exercida pelo grupo alimentação (de 0,61% para 1,06%). Entre os produtos do comércio varejista que ficaram mais caros no período estão as hortaliças e os legumes (de 7,53% para 15,39%).
Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que também entra no cálculo do IGP-M, apresentou uma leve redução no ritmo de alta (de 1,31% para 0,85%). O resultado refletiu uma velocidade menor de correções no custo da mão de obra (de 2,28% para 1,05%).
Os cinco itens que mais pressionaram a taxa são: soja em grão (de 4,3% para 14,89%), farelo de soja (de 8,63% para 15,36%), óleo diesel (de 0% para 5,96%), milho em grão (de -3,95% para 6,74%) e tomate (de 10,38% para 93,12%).