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Índice que reajusta aluguéis tem leve baixa

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A inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) apresentou queda de 0,33% na segunda prévia de abril. No mesmo período do mês anterior, o índice, que serve como referência para reajuste em contratos de aluguel e de tarifas de energia, havia registrado deflação de 0,36%.

De acordo com dados divulgados hoje (22) pela Fundação Getulio Vargas (FGV), o IGP-M acumula no ano retração de 1,25% e nos últimos 12 meses, alta de 5,19%.O resultado da segunda leitura de abril foi influenciado pelo recuo verificado no Índice de Preços por Atacado (IPA), que corresponde a 60% do IGP-M. Neste período, o IPA teve queda de 0,64%, depois de apresentar deflação de 0,65% um mês antes. Houve desaceleração nos preços dos bens finais (de 0,34% para 0,14%), principalmente alimentos processados (de 0,78% para -0,08%). Já os bens intermediários tiveram queda mais acentuada, passando de –0,54% para –1,57%, com destaque para materiais e componentes para a manufatura (de -0,63% para -1,61%). Os preços das matérias-primas brutas tiveram queda menos intensa (de -2,17% para -0,15%). As principais contribuições partiram de soja em grão (de -7,98% para 2,54%), leite in natura (de -0,31% para 2,76%) e café em grão (de -3,23% para 1,64%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que responde por 30% do IGP-M, acelerou na passagem de um mês para outro (de 0,31% para 0,47%). O movimento foi puxado pelos preços dos alimentos (de 0,19% para 0,96%), principalmente hortaliças e legumes (de 2,12% para 4,58%), frutas (de 1,18% para 4,18%) e carnes bovinas (de -3,21% para -1,20%).

Também tiveram acréscimo em suas taxas de variação os grupos despesas diversas (de 0,13% para 0,81%), vestuário (de -0,03% para 0,40%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,51% para 0,65%). Já os preços de transportes (de 0,43% para -0,14%), educação, leitura e recreação (de 0,18% para -0,13%) e habitação (0,41% para 0,33%) desaceleraram.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), responsável por 10% do IGP-M, teve deflação de 0,24%, mais intensa do que a retração de 0,04% em igual período de março. Caíram os preços de materiais, equipamentos e serviços (de – 0,17% para – 0,50%). Já o índice relativo ao custo da mão-de-obra passou de 0,12% para 0,07%.

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